A imagem conceitual mostra a Lunar Trailblazer da NASA em órbita lunar a cerca de 100 km da superfície. (Lockheed Martin Space)
As espaçonaves Odin, da AstroForge, e Lunar Trailblazer, da NASA/JPL, enfrentam dificuldades após seu lançamento como cargas secundárias na missão IM-2 da Intuitive Machines, a bordo do Falcon 9 da SpaceX em 26 de fevereiro. A Odin, projetada para sobrevoar o asteroide 2022 OB5, apresentou problemas de comunicação logo após a separação do foguete. Embora sinais intermitentes indiquem que a espaçonave está gerando energia, a empresa ainda não conseguiu estabelecer um canal de telemetria estável. A AstroForge investiga possíveis falhas nas estações terrestres e a hipótese de uma rotação descontrolada da espaçonave.
Para resolver o problema, a equipe tentará ativar um amplificador de potência no transmissor e preparar uma queima de contingência dentro de 6 dias, o que pode corrigir sua trajetória para o asteroide. No entanto, mesmo pequenos desvios podem dificultar seu rastreamento por antenas de alto ganho, comprometendo a missão. A da missão da AstroForge visa testar a viabilidade da mineração de asteroides, apostando na exploração de metais do grupo da platina, considerados valiosos para aplicações industriais e tecnológicas.
Enquanto isso, a Lunar Trailblazer, desenvolvida pela Lockheed Martin para mapear a distribuição de água na Lua, iniciou suas operações normalmente, mas apresentou falhas intermitentes no sistema de energia. Menos de 12 horas após o lançamento, perdeu completamente a comunicação. Algumas horas depois, o sinal foi restabelecido, e os engenheiros da NASA seguem tentando recuperar o controle total da espaçonave para diagnosticar a falha e encontrar soluções. A missão segue um trajeto de baixa energia até a Lua, com sobrevoos programados para 3 de março e 8 de maio, antes de entrar em órbita lunar em 7 de julho.