Cientistas desenvolveram um robô inovador que pode crescer, se adaptar e se reparar sozinho ao incorporar partes de outros robôs ou materiais do ambiente. Chamado de “metabolismo robótico”, o conceito pode transformar o futuro da robótica, com aplicações em missões espaciais e cenários de desastre onde o suporte humano é limitado.

A China lançou os primeiros 12 satélites da Constelação Três Corpos, um ambicioso projeto liderado pela ADA Space e o Zhejiang Lab que visa criar uma rede orbital de supercomputadores com inteligência artificial.

Pesquisadores do MIT criaram o mmNorm, um sistema inovador que usa ondas milimétricas para gerar imagens 3D de objetos ocultos. A tecnologia permite que robôs visualizem itens dentro de caixas fechadas ou atrás de paredes com 96% de precisão, prometendo transformar setores como logística, manufatura e segurança.

Pesquisadores da Universidade de Hong Kong desenvolveram o Aerial Elephant Trunk (AET), um manipulador aéreo inovador inspirado na tromba de um elefante. Flexível e altamente adaptável, o AET permite que drones realizem tarefas delicadas e precisas em espaços estreitos e de difícil acesso, como dutos, linhas elétricas e estruturas elevadas. A tecnologia representa um avanço importante para a robótica aérea e pode transformar setores como manutenção, resgate e inspeção.

Pesquisadores das universidades de Cambridge e UCL desenvolveram uma pele eletrônica flexível, resistente e altamente sensível, capaz de detectar múltiplos tipos de toque — como pressão, calor, frio e cortes — usando apenas um único material. Com tecnologia de sensoriamento multimodal e aprendizado de máquina, a inovação promete transformar áreas como robótica, próteses, indústria automotiva e operações de resgate. Saiba como essa nova geração de pele artificial pode revolucionar a interação entre máquinas e o ambiente físico.

A startup Paradromics realizou com sucesso a primeira inserção temporária do implante cerebral Connexus em um ser humano durante uma cirurgia de epilepsia. O dispositivo, com 420 microeletrodos, foi capaz de registrar sinais neurais com alta precisão, marcando um passo importante rumo a ensaios clínicos em pacientes com paralisia. A tecnologia visa restaurar a comunicação por meio da decodificação de sinais cerebrais em fala, texto ou controle digital.

O novo robô Vulcan, da Amazon, é capaz de sentir e manipular objetos com precisão graças à sua sensibilidade ao toque. Já em operação nos EUA e na Alemanha, ele representa um avanço na automação de armazéns e pode reduzir significativamente a necessidade de mão de obra humana.

Pesquisadores do Fermilab, Caltech, JPL e instituições parceiras testaram com sucesso sensores quânticos inovadores em experimentos com partículas de alta energia, nos Estados Unidos. A tecnologia, chamada de detectores de fóton único por microfios supercondutores (SMSPDs), oferece resolução espacial e temporal aprimorada, essencial para futuros colisionadores mais potentes. O avanço promete facilitar a busca por partículas exóticas, como as de matéria escura, e representa um passo estratégico rumo a uma nova era da física de partículas.

Apresentado no 40º Simpósio Espacial da Space Foundation, o rover “Eagle” combina design arrojado, tecnologias avançadas e funcionalidades testadas por astronautas para apoiar futuras missões da NASA à Lua. Com capacidade para operação autônoma e transporte de amostras científicas, o veículo é um dos finalistas na disputa por um contrato bilionário do programa Artemis.

A GITAI concluiu um estudo conceitual para um braço robótico que integrará o rover lunar japonês, desenvolvido pela JAXA em parceria com a Toyota. O veículo permitirá missões tripuladas de até 30 dias na Lua e deverá estar pronto entre 2031 e 2035, como parte do programa Artemis da NASA.