A SpaceX lançou a missão “Fram2”, a primeira tripulada a cruzar diretamente os polos terrestres. Durante quatro dias em órbita, a equipe realizará experimentos inovadores, como o primeiro raio-X no espaço e o cultivo de fungos em microgravidade, contribuindo para futuras missões a Marte.

A GITAI concluiu um estudo conceitual para um braço robótico que integrará o rover lunar japonês, desenvolvido pela JAXA em parceria com a Toyota. O veículo permitirá missões tripuladas de até 30 dias na Lua e deverá estar pronto entre 2031 e 2035, como parte do programa Artemis da NASA.

A Airbus, em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Thales Alenia Space (TAS), desenvolverá o módulo de pouso da missão ExoMars. O projeto visa garantir a chegada segura do rover Rosalind Franklin em Marte, onde investigará a possibilidade de vida no planeta vermelho. A missão está prevista para o lançamento em 2028, com chegada a Marte em 2030.

Uma equipe internacional de astrônomos identificou emissão de hidrogênio em uma galáxia distante, JADES-GS-z13-1, observada apenas 330 milhões de anos após o Big Bang. A descoberta, que contradiz teorias sobre a névoa de hidrogênio neutro do universo primitivo, oferece novas perspectivas sobre a reionização cósmica e a formação das primeiras estrelas.

O Telescópio Espacial James Webb fez uma descoberta histórica ao capturar auroras brilhantes em Netuno, algo que nunca havia sido registrado antes. Utilizando a sensibilidade do infravermelho, os cientistas conseguiram não apenas observar as auroras, mas também analisar a temperatura e a composição da atmosfera superior do planeta.

Composta por substâncias tóxicas como sílica, gesso e metais pesados, essa poeira pode causar sérios problemas respiratórios ao ser inalada, além de entrar na corrente sanguínea. A aderência da poeira às superfícies também ameaça equipamentos e habitats, exigindo medidas preventivas como filtros de ar avançados, trajes espaciais autolimpantes e dispositivos de repulsão eletrostática.

O rover Curiosity identificou compostos orgânicos complexos em Marte, sugerindo que a química pré-biótica pode ter avançado além do esperado. A descoberta amplia as chances de encontrar vestígios de vida passada no planeta vermelho.

Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Delft desenvolveram uma nova geração de velas solares utilizando nanotecnologia escalável. Com espessura nanométrica e capacidade para serem fabricadas em grandes dimensões, essas velas oferecem uma forma revolucionária de propulsão para espaçonaves, permitindo viagens interplanetárias mais rápidas e acessíveis.

O Telescópio Extremamente Grande (ELT), em construção no Chile, promete revolucionar a astronomia com sua capacidade sem precedentes de analisar atmosferas de exoplanetas próximos. Com um espelho de 39 metros, ele oferecerá imagens 16 vezes mais nítidas que as do Hubble e poderá detectar bioassinaturas tanto em planetas que transitam suas estrelas quanto naqueles observados por luz refletida.

Astrônomos detectaram oxigênio na galáxia JADES-GS-z14-0, a mais distante já observada, localizada a 13,4 bilhões de anos-luz da Terra. Essa descoberta, feita com o auxílio do telescópio ALMA, desafiou as expectativas sobre a evolução das primeiras galáxias, sugerindo que elas se formaram e amadureceram de maneira muito mais rápida do que os modelos cosmológicos previam. A presença de elementos pesados tão cedo no universo levanta novas questões sobre o ritmo de evolução cósmica e as primeiras gerações de estrelas.